Apuarema: Sessão que discutia gastos com Educação do município termina em confusão no plenário da Câmara

Clima foi de tensão no plenário da Câmara. Foto: Rede social

Uma sessão da Câmara Municipal de Apuarema, no Médio Rio de Contas, terminou em clima tenso na noite desta quarta-feira (22), com vereadores e servidores quase indo às vias de fato no plenário da casa. Conforme apurou o BMF, a sessão marcava a votação final da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que foi aberta na Casa Legislativa para apurar gastos do Município com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cujo relatório alternativo apresentado por vereadores da oposição ao prefeito Jorge Rogério (PP), foi aprovado pelos integrantes da Comissão, por 2 votos a 1, com Seri de Fiita (PSD) e Nino do Sindicato (PT) opiando pela aprovação e o governista Elvo de Ledy (PP) votando pela reprovação.

O relatório alternativo pede o indiciamento do prefeito e aponta déficit nos recursos da Educação, além de solicitar do chefe do Executivo que adote medidas urgentes para sanar problemas financeiros da Educação de Apuarema.

Uma discussão foi iniciada após questionamentos sobre o presidente da CEI ter apresentado o relatório alternativo, o que seria permitido pelo regimento e, a partir daí, foram ensaiadas no plenário por um pré-candidato da oposição, vaias ao presidente da Câmara, Caique Novaes, que discutia um assunto com um advogado da Comissão, momento em que políticos e outros ocupantes do espaço entraram em confronto, trocando empurrões e o clima ficou ainda mais tenso, mas ninguém ficou ferido, conforme informações apuradas pelo BMF. As imagens circulam nas redes sociais. A sessão de ontem foi extraordinária e uma sesssão ordinária ocorre na noite de hoje, quinta-feira.

O perrengue na Educação pública municipal se arrasta desde 2022, quando professores começaram a se manifestar sobre atraso salariais, situação que foi regularizada, e também pelo não cumprimento do Piso do Magistério, reivindicação ainda não acatada pelo poder público.