Críticas foram direcionadas ao Hospital Municipal de Jaguaquara, no caso do agente da Polícia Civil, Dilton Carlos, que procurou a unidade hospitalar em busca de socorro médico após ser baleado por criminosos na quinta-feira (2/4). O policial, mesmo com ferimentos à bala, no braço e no pescoço, por volta das 18h, conseguiu dirigir o carro que utilizava da Praça Guilherme Silva, no Centro da cidade, até o HMJ, no bairro Muritiba, onde localiza-se o órgão público. Conforme noticiado em nota anterior, por este blog, Dilton Carlos, 54 anos, estaria sendo transferido em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu 192 para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié, há 53 Km de Jaguaquara, mas em meio ao trajeto, num trecho da BR-116, conhecido como Reta da Coalhada, o investigador seria transferido para uma Unidade Móvel (Ambulância, UTI, Resgate), do HGPV, mas não resistiu e faleceu por volta das 19h30, dentro da ambulância, ainda na rodovia. Nesta segunda-feira (6/4), um ouvinte ao participar do programa Primeira Página, da Rádio Povo AM, revelou ser amigo pessoal do agente e, em to de revolta, disse que acompanhava o amigo na Hospital de Jaguaquara e que Dilton Carlos morreu por asfixia, segundo ele, que diz ter acesso ao laudo do IML. O ouvinte da emissora bradou contra o HMJ, fazendo afirmação de que o médico plantonista era um ortopedista, e que outro médico da cidade foi acionado para apoio no atendimento, mas que houve, segundo palavras do denunciante na Rádio Povo, ”negligência”, por parte da unidade de saúde e a situação foi classificada no ar, durante o programa, como vergonhosa. O assunto já rendia discussões na cidade antes da denúncia ser feita pelo ouvinte da emissora local. Com a palavra, a direção. A expectativa da população jaguaquarense é de que, alguma hora, isso vai ter que mudar e, a unidade hospitalar, gerida pela Prefeitura, voltar para o Estado.