Dias depois de sofrer duras críticas pela distribuição de mochilas gigantes a crianças estudantes da rede municipal de ensino, caso que ganhou repercussão nacional, a Prefeitura de Jequié volta a enfrentar problemas. Desta feita, com a Guarda Municipal.
Cenas reprováveis de truculência e de abuso de autoridade, praticadas por membros da Guarda Municipal de Jequié-GMJ, contra um casal de vendedores ambulantes, que se encontrava tentando vender as suas mercadorias [cocadas e morangos] em um carrinho, do tipo galeota, por volta do 12h30 desta quarta-feira (17), na praça Ruy Barbosa, em frente ao prédio da Inspetoria da Fazenda Estadual, foram testemunhadas com indignação por inúmeras pessoas que estava na via pública e presenciou o ocorrido. De acordo com o site Jequié Repórter, que ouviu relatos de algumas dessas pessoas o camelô que costumeiramente comercializa seus produtos no local, foi abordado por uma dupla de fiscais da prefeitura, que estava acompanhada por três guardas, enquanto um quarto guarda se mantinha na condução da viatura, e de imediato ameaçaram tomar a mercadoria, com o argumento do ambulante estar descumprindo norma da Secretaria Municipal de Infraestrutura que determinou a concentração dos ambulantes num terreno demarcado na Rua Artur Pereira, próximo ao Centro de Abastecimento Vicente Grillo. Ao reagir, na tentativa de não permitir que a mercadoria fosse apreendida, o homem foi agredido com golpes de cassetete desferidos por um dos guardas, indiferente ao protesto das pessoas que tentavam evitar a prática da agressão. A companheira do ambulante percebendo o que estava ocorrendo tentou intervir, mas também foi agredida, tendo caído ao solo, sendo socorrida minutos depois por uma equipe do SAMU chamada no local e que deu os primeiros socorros a encaminhando para atendimento no Hospital Geral Prado Valadares.A truculência praticada contra o casal de vendedores ambulantes por prepostos da Prefeitura de Jequié indignou e revoltou as pessoas, sendo que parte delas gravou através de câmaras de celulares [assista acima] o triste episódio, enquanto outras procuravam contato por telefone com repórteres das emissoras de rádio da cidade, em busca de denunciar a selvageria com que foram tratadas essas duas pessoas.