A Associação dos Membros do Ministério Público da Bahia (Ampeb), em nota, declarou apoio a promotora de Justiça Catharine Rodrigues de Oliveira Cunha, que se tornou notícia após a prisão de uma mulher, pelo crime de desacato. A promotora atua no município de Camacan de deu ordem de prisão a mulher após essa a chamar de ”sacaninha”. De acordo com a Ampeb, a promotora estava no exercício de sua função, ”cumprindo o papel determinado pela Constituição Federal aos membros do Ministério Público Estadual e, portanto, sob as prerrogativas que lhe são asseguradas”. Ainda afirmou que todas as ”formas de ataque pessoal a membros da instituição e posturas carentes de urbandade e respeito ao parquet, na certeza de que qualquer punição, por menor que seja seu potencial ofensivo, deva ser aplicada para garantir a convivência social saudável”. A Ampeb ainda afirmou defender as ”prerrogativas que asseguram o exercício democrático e independente do cargo”. O caso aconteceu quando a promotora fiscalizava as eleições para conselheiros tutelares de Camacan. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a mulher realizava boca de urna. A dona de casa Elizana Santos da Silva foi solta após pagar fiança de R$ 2,3 mil. Bahia Notícias