A prefeita de Jequié, Tânia Britto (PP), segue se movimentando na articulação de angariar apoio no processo de impeachment, que segue na Câmara mesmo com o arquivamento do Projeto de Decreto Legislativo, subscrito por vereadores da bancada da oposição, que pedia o afastamento temporário do cargo, da gestora, enquanto a Comissão Processante da Casa, conclui a apuração e apresenta o relatório final da denúncia de infrações político-administrativas, que foi aceita por unanimidade na sessão do dia 1º de dezembro em curso. As articulações se intensificaram ao ponto de vereadores que aceitaram o pedido de impeachment contra Tânia aceitar fazer parte do governo. Na semana passada, a vereadora Meire Lopes (PDT) conseguiu emplacar no cargo de Controladora Geral do município a irmã Edneide Matos Lopes. E a semana do Natal começou com mais mudanças no primeiro escalão municipal da administração pública de Jequié e na Câmara de Vereadores. O vereador Almeida Teles Neto (PRP), o Neto da Água Já, se licenciou do cargo para assumir a pasta da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura, segundo o Jequié Repórter, que estava sem titular desde 2014, quando o então secretário Sérgio Mehlem foi exonerado do cargo. De lá para cá, a Cultura teve dois secretários interinos. Jairo Rodrigues, secretário de Esportes e Lazer atuou na pasta da Cultura e, atualmente, Magaly Chaves, que responde pela pasta de Desenvolvimento Social era responsável pelo cargo que agora passa a ser ocupado pelo vereador, que deixa vaga na Câmara para a primeira suplente da coligação pela qual Neto foi eleito, Joselane Ferreira da Silva, a Laninha (PRP), correligionária de Tânia Britto. Nos meios políticos, o ingresso do vereador na administração e a entrada de Laninha no Legislativo são classificados pontos de apoio a Tânia num chamado acórdão entre o vereador e a suplente.
