A indignação do vereador Valdir Sousa dos Santos (PHS) com o secretário municipal Antônio Andrade coloca em desconforto a administração pública municipal de Jaguaquara, que recebe duras críticas do parlamentar, que apesar de integrar a base do prefeito Giuliano Martinelli (PP), não demonstra preocupação em alfinetar a atual gestão. O vereador efetuou várias ligações para a redação do Blog Marcos Frahm, na manhã desta segunda-feira (16/11), e classificou como uma demonstração de autoritarismo e extrema arrogância a atitude do secretário Antônio, que segundo Valdir, teria determinado a retirada de um stand de vendas de uma concessionária de motos afiliada a Yamaha, instalado no último sábado (14) na Praça Guilherme Silva, Centro de Jaguaquara. Conforme denuncia o edil, o secretário de Infraestrutura teria sido presunçoso durante contato com o filho do parlamentar, Deivisson Almeida, que é um dos funcionários da concessionária, além de outros dois trabalhadores, Caíque Santana e Otávio Augusto, que disseram ter passado por vexame em plena via pública ao ouvir o secretário dizer em tom elevado que ali não era lugar pra montar stand e ainda segundo informações do vereador chegou a acionar uma guarnição da Polícia Militar para determinar a retirada do praticável. ”Eu estou ligando para pedir que publique que o meu filho e os colegas dele foram humilhados pelo secretário, o senhor Antônio, que foi arrogante e chamou a polícia para o meu filho, como se o meu filho fosse um marginal. Não precisava chamar a polícia para tirar uma barraca, porque os meninos estavam trabalhando, e se precisasse de autorização, falava que a gente iria providenciar. A polícia deve ser chamada pra bandido, mas pra cidadão de bem não. Vou falar na tribuna da câmara sobre essa administração, porque isso é desrespeito, e do mesmo jeito que ele chamou a polícia para o meu filho, poderia ter chamado para qualquer um cidadão de Jaguaquara”, esbravejou o vereador. Quando perguntado se procurou o secretário para interpelá-lo sobre o ocorrido, Valdir disse não querer acordo: ”Eu quero é jogar na mídia, para o povo saber como é que as pessoas estão sendo tratadas. Ele disse para o meu filho que a cidade não era bagunça, e chamou a polícia. Não precisava tratar o menino assim, não precisava chamar polícia. Se não quiser publicar eu vou para a imprensa de Salvador”. Procurada, pelo blog, a Prefeitura de Jaguaquara prometeu apurar o caso para tomar as devidas providências.