O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (sem partido) falou, em entrevista à Rádio Metrópole nessa segunda-feira (9) sobre a polêmica envolvendo a extinção do Tribunal de Contas do Município (TCM), que seria uma retaliação de Nilo por não ter seus pedidos atendidos pelos conselheiros do órgão. Nilo negou as acusações que teria exigido que prefeitos aliados tenham suas contas aprovadas. ”Primeiro, o TCM tem um orçamento de R$ 170 milhões, existem só quatro estados que tem TCMs: São Paulo com muitos municípios grandes, Minas Gerais que tem 815 municípios não tem TCM. Estamos defendendo o debate, nunca disse que deve ser extinto, nem nunca vou dizer, estou defendendo o debate”, disse. Segundo o presidente da Assembleia, ele nomeeu uma comissão suprapartidária para discutir o caso. ”Se decidirmos que fazer a fusão é mais eficaz, a decisão é da Assembleia. Os deputados que vão decidir, mas o lobby contrário é grande. Os prefeitos são fiscalizados pela Câmara de Vereadores, o TCM, a Policia, o TCU. Rui extinguiu três órgãos, eu defendo a discussão. A comissão discutirá, se for aprovado, quem promulga sou eu, não o governador. Se fosse votado hoje, era 95% sim. Preferi fazer uma pesquisa, fazer uma coisa com muita clareza, ouvindo os funcionários, o povo”, disse. Metro1