Há 18 dias paralisados, os bancários da Bahia permanecem em greve nesta sexta-feira (23/10). Na Bahia, 1.078 agências seguem sem atendimento interno e em Salvador, 276. Os integrantes do Comando Nacional de Greve dos Bancários estão reunidos em São Paulo, nesta sexta, para avaliar a nova proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta de aumento salarial mais recente foi um pouco maior, com 10% de reajuste e 14% sobre os vales-refeição e alimentação. Os bancários já tinham rejeitado um aumento de 8,75% no salário. A categoria reivindica um reajuste de 16% (aumento real de 5,6%), com piso salarial R$ 3.299,66 e Participação em Lucro e Resultados de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82, além de outras solicitações. Em nota, o sindicato dos bancários da Bahia informou que os diretores percorrem diversas localidades do estado para dar auxílio aos funcionários. ”O trabalho vai muito além da capital. Durante a paralisação, o assédio por parte dos bancos é grande. As investidas são para que os empregados entrem nas unidades após o expediente bancário. A entidade permanece vigilante para coibir qualquer prática antissindical”, conforme texto publicado pelo sindicato.
