O secretário de Gestão da prefeitura de Salvador, Alexandre Pauperio, agia como lobista da Fundação Escola de Administração (FEA), na Secretaria de Educação do Município (Secult), no esquema que desviou quase R$ 40 milhões da educação de Salvador. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), pessoas ouvidas ”foram taxativas em afirmar que as tratativas para firmação do convênio foram iniciadas pelo Sr. Alexandre Pauperio, que representava a FEA no âmbito da Secult mesmo sem integrar os quadros desta entidade”. ”Foi uma surpresa para nós. Carlos Soares (secretário de Educação, antes de João Carlos Bacelar) nos disse em depoimento que quem tratava dos contratos era Pauperio, o que deixa a situação dele mais delicada ainda, uma vez que ele agia em benefício próprio”, detalhou, em entrevista ao Bahia Notícias, a promotora Rita Tourinho, integrante do Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público (Gepam). Ainda segundo a representação do MP-BA, o pai de Pauperio – Antonio Carlos Pauperio – e sua esposa – Rosineide Socorro Agatão Pauperio – foram beneficiados com contratos irregulares no valor de R$ 2.271,719,88. ”Ele (Alexandre) atuou nesta parte como principal articulador do convênio firmado entre a empresa Pauperio Consultoria de Otimização e Resultados e Redução de Perdas Ltda e a Secult”, diz a peça. Leia na íntegra