O secretário de Saúde do Estado, Fábio Villas-Boas, se reuniu nesta quarta-feira (19) com deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para detalhar o funcionamento dos Consórcios Públicos de Saúde, cujo projeto foi encaminhado à Casa na última quinta-feira (13). Acompanharam a apresentação o consultor do projeto, João Ananias, e a equipe técnica da Sesab, que explicaram como o governo vai levar a média complexidade ao interior. “O consórcio não irá tirar a autonomia dos municípios, pelo contrário, irá empoderar”, disse Vilas-Boas, que informou também que o governo será co-financiador dos serviços, com responsabilidade sobre 40% dos custos mensais, cabendo aos municípios os 60% restantes. A construção das policlínicas também será assumida pelo governo, que aplicará cerca de R$ 12 milhões em cada unidade.
De acordo com o secretário, a manutenção mensal das policlínicas custará R$ 700 mil. Além das policlínicas – cuja quantidade está prevista para 28 unidades, mesmo número dos consórcios – a rede de atenção será composta por Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), serviços de média complexidade e Laboratórios de Saúde Pública (Lacen). “A iniciativa já vem sendo discutida há quatro meses na Alba e, com certeza, irá melhorar a qualidade de vida dos baianos”, avaliou o líder do governo na Casa, Zé Neto.