Foto: Blog Marcos Frahm
A reforma e ampliação do Colégio Estadual Virgílio Pereira de Almeida, no município de Jaguaquara, mobilizou a comunidade escolar depois que um clube recreativo conseguiu o embargo judicial das obras, sob alegação de usucapião do terreno, que pertence ao governo do Estado por doação, desde 1964. A área, localizada no bairro da Muritiba, foi concedida pelo então prefeito Joaquim Nery, com anuência do proprietário José de Eirado Silva e herdeiros, conforme escritura pública registrada em cartório e após publicação de Lei Municipal daquele mesmo ano. A documentação encontra-se na Câmara de Vereadores, que aprovou Moção de Apoio aos diretores, professores, funcionários e alunos do colégio. A ampliação do Colégio Virgílio Pereira prevê construção de quadra poliesportiva, auditório, salas e refeitório. O diretor da unidade de ensino, Antonio Genival, estranhou o embargo. “O terreno nunca foi utilizado por nenhuma entidade, servindo somente de ponto de usuários de drogas e depósito de lixo, sem os devidos cuidados por nenhuma instituição”, disse. Para impedir a construção, o Jaguar Clube alegou que o Estado tinha dois anos para construir após a doação do terreno, “sob pena da mesma retroceder aos doadores”. O deputado estadual Bira Corôa (PT), que acompanha o processo, acredita que o embargo seja uma “manobra” seja para fins de grilagem. “É muito estranho que seja preterida uma obra com alcance social e coletivo na área de educação por uma querela judicial com frágeis argumentos e provas”, criticou o parlamentar. Atenção: essa é uma matéria publicada no Blog Bahia Notícias, de Salvador, datada de 01 de novembro e apenas reproduzida pelo Blog Marcos Frahm