O destino dos partidos aliados ao governo federal, cujos membros discordam sobre permanecer na base ou partir para uma posição ”independente”, tem gerado expectativas a nível estadual. Depois da bancada de 19 deputados federais do PDT ter anunciado a saída da base de Dilma, entre eles Félix Mendonça Jr, presidente do partido na Bahia, nos bastidores afirma-se que a sigla a nível nacional também avalia terminar a aliança, o que deixaria os caminhos abertos para o PDT baiano caminhar ao lado do prefeito ACM Neto (DEM). Embora a decisão dos parlamentares federais tenha grande reflexo nas decisões das siglas, o secretário geral do PDT no Estado, Alexandre Brust, reiterou que a legenda a nível estadual ainda permanece na base e não deve seguir a decisão dos pedetistas na Câmara. “O PDT tem várias instâncias partidárias, como qualquer legenda. Em 2005, depois da morte de Brizola, Lula chamou o PDT, e Lupi como presidente convocou o diretório nacional e apoiamos a volta do partido à base do governo. A bancada definiu a independência, o que é diferente da base”, afirmou, lembrando ainda que os pedetistas têm o Ministério do Trabalho nas mãos de Manoel Dias. Na Bahia, o impasse do PDT começou desde janeiro, quando o deputado federal e presidente do PDT baiano, Felix Mendonça Jr, concordou em ter um nome no governo estadual e outro no municipal sob a justificativa de ser um partido independente. A ocasião criou rusgas com o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) e, desde então, a legenda ficou dividida no Estado. Leia