Jaguaquara contabiliza inúmeras obras públicas paralisadas. São obras emperradas nas áreas de Saúde, Esporte, Educação. São projetos que não se concretizam, obras como: construção de creches, quadras poliesportivas, unidades de saúde, pavimentação e outras que se arrastam ao longo do tempo. Problemas que se avolumam da gestão passada à atual. Como por exemplo, reformas de postos de saúde, iniciadas na administração pública atual, e emperradas desde o ano passado. Algumas dessas obras estão com o prazo de entrega vencido. A Prefeitura decidiu pelo fechamento dos postos em quase sua totalidade, a exemplos do Posto Miro Tabarel, no bairro Lagoa, do Posto de Saúde Jorge Amado, na Rua Albérico Marques, no bairro São Jorge, Posto do bairro Malvina, Posto do distrito Stela Dubois, Posto da Muritiba, enfim, uma decisão classificada como errônea, pela grande maioria da população, a de ter iniciado paralelamente as reformas e ampliação sem garantia dos recursos, já que a justificativa da Prefeitura para o atraso é a falta de repasse de verbas por parte do Governo Federal – Ministério da Saúde para o andamento dos serviços. E a paralisação das obras vai à contramão dos planos da Prefeitura, que além de não concluir os projetos em tempo hábil, onera as despesas, com alugueis de imóveis em cada bairro para o funcionamento temporário dos postos.
Depois da longa espera, as obras de reforma e ampliação, totalmente emperradas, começam a ser retomadas. A Prefeitura consegue reiniciar os processos e os trabalhos recomeçam, como por exemplo, no Posto da Rua José Eufrásio, na via onde reside o prefeito Giuliano Martinelli (PP), no bairro Muritiba. Por lá, a estrutura física já deteriorada pela ação do tempo, começa, novamente, a passar por reforma. Homens já são vistos atuando na obra, cujo valor é de R$ 115. 712,47, em convênio com o Ministério da Saúde, mas o prazo de conclusão já venceu. A obra era para ser concluída em 24/02/15. Em conversa informal com o Blog Marcos Frahm, o secretário de Infraestrutura, Antônio Francisco, garantiu a retomada dos trabalhos em todas a unidades de Saúde paralisadas. De acordo com Antônio, o que implicava no andamento era falta de repasse das verbas e, agora, conforme revela o secretário, as obras foram reiniciadas em todos os postos.