A defesa do vice-governador da Bahia, João Leão (PP), reforçou o pedido já feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivamento de um dos inquéritos da Operação Lava Jato. De acordo com O Globo, o advogado Gamil Föppel sustenta que as acusações contra Leão são baseadas em trechos descontextualizados da delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O vice-governador da Bahia é um dos investigados por suspeitas de corrupção na Petrobras e disse, na ocasião da divulgação, que estava “cagando e andando”. Um dos argumentos de Föppel é que Costa retificou suas declarações em depoimento prestado à CPI da Petrobras na Câmara, ao negar que possuía qualquer relação com Leão. A defesa do progressista pediu acesso à íntegra de todos os termos de delação premiada já firmados relacionados ao caso e solicitou novamente acesso à íntegra de procedimentos já arquivados pelo Ministério Público Federal (MPF) dentro da Operação Lava Jato ou com alguma relação com a investigação aberta contra o vice-governador. Apesar da declaração na época em que foram anunciados os parlamentares investigados, Föppel afirmou que João Leão está à disposição da polícia e da Justiça para prestar esclarecimentos e apresentar os documentos que possam ser úteis para a apuração dos fatos, além de qualquer outra medida necessária. Nota do Bahia Notícias