Diante da grave crise por que passa o nosso País, colocando o Nordeste em estado de alerta devido ao alto índice de desemprego, a Bahia com a gasolina mais cara do país e exagerando nas taxas de energia, ainda temos que amargar a falta de seriedade com que a cidade de Jequié está sendo tratada: as graves consequências da escassez de investimento, a desorganização observada no trânsito, educação fragilizada e saúde relegada a segundo plano.
Apesar disso tudo, temos que nos render a criatividade e bom humor do jequieense. A imagem do governo municipal está tão desgastada que atualmente “qualquer” cidadão se acha capaz de ir ao topo do executivo. Até agora são quase 15 nomes dispostos a suceder a prefeita Tânia Brito (PP), a exemplo do Vereador Deyvison Batista (PT), do líder do PP Eduardo Barbosa, do médico Dr. Fernando (PV), do Deputado Estadual Euclides Fernandes (PDT) e Federal Antônio Brito (PTB), os dois últimos com possibilidade se coligarem ao PMDB, de Leur Júnior, formando a principal chapa da oposição.
A disputa atrai também jovens empresários que, além de outras qualidades, vão apostar na boa aparência para conquistar o eleitor; e médicos, que tentam superar a falta de empatia, tornando-se mais dóceis no trato com os pacientes.
A lista é realmente extensa e traz figuras cômicas (pouparemos nomes, a fim de evitar más interpretações), talvez para suavizar a batalha, principalmente porque ameaça o império do ”poderoso chefão”.
Por Marcos Oliver