Ao participar de uma banca examinadora de uma tese de doutorado na Faculdade de Direito da Ufba, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar mendes, foi recepcionado por manifestantes que protestam contra a demora do ministro em devolver o processo de julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que proíbe o financiamento empresarial de campanhas eleitorais e partidos políticos. Gilmar pediu vistas da ADI no dia 2 de abril de 2014. Passado um ano, o processo ainda está em suas mãos. Na prática, a ação contribui para o combate à corrupção, porque proíbe que empresas financiem a política. Além disso, retira a influência do poder econômico das eleições, favorecendo a igualdade de condições das candidaturas e evitando distorções de representatividade de segmentos sociais. Existem hoje no congresso diversas propostas de Reforma Política, o ponto que trata do financiamento privado de campanha eleitoral é um dos mais citados, já que esse é um dos principais mecanismos de controle econômico sobre o sistema político. Informações do Bocão News