A educação em Jaguaquara parece está mergulhada num mar de complicações. O ano letivo, que nem bem começou, já apresenta problemas que podem proporcionar resultados negativos aos estudantes da educação pública. Na rede municipal, a falta de vagas para alunos do Ensino Fundamental nas escolas da se tornou pivô de polêmica na cidade, gerando indignação por parte de pais de alunos. Na rede estadual, desde a semana passada, estudantes estão sem assistir aulas por conta da paralisação de funcionários terceirizados, contratados para prestação de serviços a Secretaria Estadual de Educação nas instituições da rede instaladas no município. Nesta quarta-feira (18/3), dois atos de protesto foram realizados por alunos da rede estadual, estudantes do Colégio Luzia Silva, localizado na Praça JJ – Seabra, de onde saíram em passeata, pela manhã e tarde, percorrendo as ruas centrais de Jaguaquara em apoio aos terceirizados, que alegam não receber salários há dois meses. Os trabalhadores culpam as empresas C&C, e Sandes, pelo atraso no pagamento dos proventos. Os alunos temem que a paralisação continue e prejudique ainda mais o ano letivo, que apenas se inicia. Para esta quinta-feira (19), está prevista uma grande mobilização contras as empresas e o Governo do Estado, responsável pela contratação das terceirizadas. A nova manifestação está marcada para às 10h, tendo como ponto de partida o CEEP – Pio XII, no bairro Muritiba, de onde os trabalhadores da educação deverão sair em forma de protesto.