A Operação Sinal Fechado, que desbaratou esquema criminoso na implantação do serviço de inspeção veicular no Rio Grande do Norte, fato ocorrido no ano de 2010, foi destaque neste domingo (22) com a divulgação de um ”novo” personagem conhecido da grande imprensa. O presidente nacional do Democratas (DEM), senador Agripino Maia. A reportagem, que foi ao ar neste domingo (22), no Fantástico, da Rede Globo, foi baseada no depoimento do empresário George Olímpio, dado ao Ministério Público em delação premiada, em que afirma que o senador José Agripino é beneficiário de um esquema criminoso de corrupção em mais de 1 milhão de reais. George Olímpio contou que o esquema da propina foi negociado na residência oficial da então governadora do estado, Wilma de Faria (PSB), hoje vice-prefeita de Natal. ”Eu fui chamado para uma reunião com Lauro Maia”, diz o delator. Lauro Maia é o filho de Wilma. “Essa reunião foi dentro da casa da governadoria, dentro de um gabinete que era o gabinete que Lauro recebia as pessoas para fazer tratativas”, disse o empresário. Olímpio contou que, entre 2008 e 2011, montou um instituto para prestar serviços de cartório ao Detran do estado que cobrava uma taxa de cada contrato de carro financiado no Estado. Ficou definido que para o governo ia R$ 15 por contrato. A média de contratos por mês girava em torno de 5 mil”, afirmou.