A provocação feita pelo presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, à primeira-dama do estado Fátima Mendonça por conta da lamentável fase do Esporte Clube Bahia no Campeonato Brasileiro da Série A nesse final de semana rendeu no meio político. Fátima e o governador Jaques Wagner (PT) apoiaram a eleição do presidente do time Fernando Schmidt em setembro do ano passado. Nesse ano, o Bahia têm apresentado um baixo desempenho no Brasileirão, se encontra na zona de rebaixamento e pode cair para a Série B da competição. Nesse domingo (23), Geddel usou seu perfil no Twitter para cutucar Fátima: “E minha amiga Fatinha, esposa do Wagner, não vai falar nada sobre o Bahia? Ela que é tão participativa!”. Para o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, a manifestação do peemedebista ainda é resquício da derrota sofrida na eleição para senador. “Ele mais uma vez mostra que a cabeça está inchada, continua doendo. O AAS que tomou não serviu para nada. Ele está atrás de picuinha”, ironizou o petista. “Qualquer gestão no Bahia precisaria ter um trabalho de base consistente, os resultados não aparecem de uma hora para outra. Acredito que o caminho do Bahia deve ser a democratização e o primeiro problema a ser eliminado é a política”, argumentou Zé Neto em conversa com o site Bocão News. O parlamentar ressaltou que não é torcedor do tricolor, mas defende uma melhor atenção aos clubes baianos. “Ele [Geddel] está feliz com o resultado do Bahia? Pergunto. Parece estar feliz, porque está fazendo picuinha”, questionou. “Schmidt é um homem de bem. O Bahia melhorou muita coisa especialmente na gestão, mas é uma caminhada, e tem que trabalhar na base. A verdade é que precisa acabar com essa coisa de que fulano é ligado a alguém, e por isso vamos fazer picuinha”, afirmou, para perguntar o que Geddel fez pelo Bahia.