Para Paulo Souto, a estratégia do atual governo de veicular propaganda anunciando compras de viaturas e armamentos é uma atitude cínica, que tenta esconder a ineficiente política de segurança pública adotada ao longo de quase oito anos de gestão. “E isso serviu para quê? Qual foi o resultado que deu? O PT conseguiu fazer da Bahia um dos estados mais violentos do Brasil. E não culpem os policiais por isso”, asseverou, lembrando que criou, quando governador, a Companhia de Ações Especiais da Mata Atlântica (Caema), com forte atuação no Extremo Sul. De acordo com Paulo Souto, para combater com mais eficiência a criminalidade, é preciso alterar imediatamente a distribuição territorial dos policiais, levando em consideração o mapa criminal de cada localidade. “Antes, no entanto, será imprescindível reconquistar a confiança na relação entre o governo e as polícias”, disse, ao lado do companheiro de chapa, Joaci Góes (vice). O democrata pretende, se eleito, ampliar o programa de prevenção e contenção da violência e fortalecer os serviços policiais nas delegacias de bairros populosos e nas cidades com mais de 100 mil habitantes, aumentando também os investimentos nos serviços de inteligência e tecnologia. A criação de uma rede estadual de combate ao crack também é um compromisso de Paulo Souto com os baianos. Após ouvir queixas de lideranças sobre a falta de perspectivas para os jovens da região, Souto defendeu a necessidade de implantar medidas para criar novas oportunidades de emprego nas áreas do turismo, indústria e agricultura. “Por que, hoje, as empresas não vêm para a Bahia? Porque não existe um ambiente propício para que os empresários se instalem aqui. O grave problema com a segurança pública influencia também nessa questão. E isso vai ter que mudar”.