Deputado Albuquerque (cabeça baixa). Foto: Agência RBS
Foi em um restaurante simples, no centro de Santos, que parte da executiva nacional do PSB se reuniu para recomeçar a juntar os cacos do abalo político provocado pela tragédia aérea. O avião que levava Eduardo Campos e mais seis pessoas do Rio de Janeiro a Santos, arremeteu e acabou caindo na cidade do litoral paulista. No restaurante Almeida, houve choro, abraços e muita preocupação sobre os rumos da campanha. O PSB tem 10 dias para indicar um novo candidato. — Estamos sem chão — repetiu várias vezes um alto membro da executiva nacional. A intenção do partido é não falar sobre sucessão nos próximos dois dias. Mas, nos bastidores, o assunto é latente. Embora nas redes sociais o nome de Marina seja quase aclamado, internamente o PSB admite que não será tão simples. Presidente do partido em São Paulo e candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado federal Márcio França vislumbra dificuldades no horizonte. — A coligação foi feita com base nos dois nomes, eles davam esse equilíbrio. Sem os dois, acho que vai ser difícil. Não vai ser fácil — afirmou. Internamente, o nome de Beto Albuquerque, segundo vice-presidente nacional do PSB e candidato ao Senado no Estado, chegou a ser vazado pela imprensa paulista, mas a executiva gaúcha evitava falar no assunto. “É inoportuno”, afirmou um assessor. Fonte: Zero Hora