Comunidade escolar cobra prefeito sobre obra. Fotos: Sílvio Senna
Professores e alunos da Escola Rural de Ipiaúna, na zona rural de Jaguaquara, convocaram o prefeito Giuliano Martinelli (PP) e vereadores do município para prestarem esclarecimentos a respeito da construção de uma quadra poliesportiva na instituição pública de ensino, cuja obra está ‘’emperrada’’ há mais de uno ano. A construção teria sido iniciada na desastrosa gestão anterior, mas a obra, custeada pelo Ministério da Educação, prevista para ser entregue em março de 2013, está longe de ser concluída. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (30), no interior da Escola Rural de Ipiúna e contou com as presenças de diretores, prefeito Giuliano, secretária de Educação do município, Célia Alves e apenas três dos quinzes vereadores que representam a atual Legislatura em Jaguaquara: Nildo Priôpo (PT), Adailson Mancha (PT) e Valdir Santos (PHS). Sabatinados pela comunidade escolar, o prefeito e a secretária alegaram problemas administrativos. O gestor lamentou a paralisação dos serviços e disse que encontrou o município com inúmeras obras paradas, ”herança da gestão passada”, mas afirmou que tem empreendido esforços para tentar retomar as obras. No que se refere especificamente a construção da quadra, Martinelli afirmou que a obra não avança em razão de uma rede de energia elétrica de alta tensão está instalada no local da obra. O gestor assegura que a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia já foi acionada pela Prefeitura, para remover os potes de energia na área e garante que, no próximo mês, os serviços serão reiniciados.
Quadra era para ser entregue em março de 2013, mas está ”emperrada”
Ao lamentar as dificuldades, o prefeito chegou a dizer que não é ‘’mágico’’ para resolver todos os problemas em curto prazo. Já a secretária de Educação, Célia Alves, disse que os recursos destinados pelo Governo para construir a quadra permanecem nas contas da Prefeitura, buscando tranquilizar os docentes, discentes e moradores do Distrito, que se manifestam contra o poder público. O vereador Nildo Pirôpo propôs que fosse apresentado um extrato bancário, para comprovar que os recursos permanecem depositados. Alunos e professores devem agora, portanto, aguardar a retomada da polêmica obra.