Fotos: Blog Marcos Frahm
Uma adolescente de 15 anos foi mantida como refém dentro de sua própria casa, na cidade de Jaguaquara, por cerca de três horas, por um elemento cuja identificação ainda não foi fornecida pela polícia, por ter sido essa uma de suas exigências para liberar a menor e se entregar, por volta das 4h desta sexta-feira (5). O pai da menor, identificado pelo pré-nome Gilvan, chegava em casa localizada às margens da BR-420, bairro das Malvinas, e ao solicitar que a esposa que estava em companhia da filha abrisse a garagem, eles foram surpreendidos com a presença de um elemento encapuzado, armado com um revólver, que de imediato manteve as duas mulheres na condição de reféns. Gilvan atua com a realização de sorteios de veículos novos e usados. Minutos após, o indivíduo liberou a mulher e manteve a adolescente sob a mira da arma, obrigando-a que se mantivesse de joelhos por quase duas horas. Um tio da menor mantido do lado de fora da casa iniciou as negociações com o seqüestrador, depois de comunicar o caso à Polícia Militar, que esteve no local sob o comando do Capitão Michel Franc.
O elemento, de acordo informações colhidas pelo Blog Marcos Frahm, exigia que a polícia não intervisse e que fosse liberado um veículo modelo Celta, que estava na garagem para que ele pudesse fugir. Um oficial da Polícia Militar de Salvador que está em Jaguaquara coordenando atividades do período eleitoral, iniciou as negociações com o seqüestrador que dizia ser da cidade de Itiruçu e exigia a presença do promotor de Justiça, Lúcio Meira Mendes, nas negociações. Ele pedia também para que fosse levado até o Entroncamento de Jaguaquara, na BR 116. Após cerca de duas horas de negociação, o promotor de Justiça conseguiu convencer o seqüestrador a colocar a arma no piso para que ele entrasse na casa, no que foi atendido. O elemento tinha em seu poder um revolver calibre 32 com quatro cartuchos intactos.
O promotor utilizou um veículo Pajero da Prefeitura de Jaguaquara, que está a serviço da Justiça Eleitoral, dirigido por ele próprio, em companhia de um policial e do seqüestrador que foi levado para a Delegacia de Polícia, onde permanece custodiado. A ação do promotor foi aplaudida por populares que estavam aglomerados nas proximidades. A delegada Maria do Socorro deverá interrogar o elemento dentro das próximas horas para apurar os motivos que o levaram à prática da ação. Informações obtidas dão conta de que ele é morador da cidade de Jaguaquara