Não se sabe a quem realmente a Prefeitura de Jaguaquara atribui o problema das obras paralisadas no município. Da série ”Ano novo, problemas velhos”, a reportagem volta a destacar a obra de pavimentação em paralelepípedo com drenagem, contenção de encostas e recuperação de unidades habitacionais na Rua Lindolfo Porto, bairro Casca, que teve início em 2013, no ”Governo Giuliano Martinelli”, mas parou e segue emperrada. Quando questionada sobre o desleixo, no mês passado, a PMJ assegurou que o projeto teve que ser refeito e foi encaminhado a Caixa Econômica Federal, que não teria sinalizado sobre aprovação – mas há também a versão de que a empresa que executava os serviços foi à falência. A obra está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, que contempla o bairro Casca com recursos da ordem R$ 2.170.796,15 (dois milhões, cento e setenta mil, setecentos e noventa e seis reais e quinze centavos), através do Governo Federal. Além da paralisação, outros transtornos; moradores da Lindolfo Porto reclamam do abandono de paralelepípedos que ficaram esquecidos no meio da rua, oferecendo risco a pedestres e motoristas que transitam pela área.
Parou no tempo – A cidade se tornou um verdadeiro canteiro de obras paradas; escola, pavimentações, creches, quadras poliesportivas deixadas pela gestão passadas, e também iniciadas pela administração atual e não concluídas. Há quem diga que empreiteiras são responsáveis pelo atraso, mas segundo fonte, não são denunciadas pelo município. O passado e o presente – Se a gestão passada é culpada pela problemática, era representada na ocasião pelo ex-prefeito Ademir Moreira, que lançou o atual prefeito como candidato em 2012, Giuliano Martinelli, e ajudou a eleger o novo alcaide, que também não consegue tocar as obras. Justificativa – Para a grande maioria da população, qualquer justificativa agora já e mera desculpa.
