Itaquara: Presidente da Câmara nega erro em votação das contas do ex-prefeito Abimael

”As contas foram reprovadas. O processo foi feito com lisura”.

Em meio à polêmica e informações distorcidas sobre o processo de votação das contas de 2011 da Prefeitura de Itaquara, ocorrido na última terça-feira (19), na Câmara de Vereadores, o presidente do Legislativo negou erro no processo e reafirmou, com veemência, que o foi anunciado pela mesa-diretora ao fim da sessão. Apesar das denúncias de irregularidades veiculadas em um site da cidade e numa emissora de rádio de Jaguaquara, a partir de informações do vereador de oposição Gilson Ribeiro (PSD), Edson Barreto (PMDB) assegura que o processo teria ocorrido com lisura. Ele destaca que a apuração foi feita na presença dos parlamentares, assessores jurídico e contábil da Casa e todos os servidores do órgão público municipal. ”As contas foram reprovadas. Nós realizamos o processo seguindo um procedimento que a legislação exige. Tudo aconteceu com toda clareza possível, com o acompanhamento do setor jurídico da Câmara e o resultado final foi de 7 a 2 contra o ex-prefeito, que teve suas contas reprovadas inicialmente pelo tribunal e nós vereadores seguimos a recomendação do TCM, que pedia a rejeição por parte da Câmara. O voto foi secreto e na cédula indicava que estavam sendo votadas as contas, através do parecer do tribunal, cabendo ao vereador opinar pela aprovação ou reprovação. As cédulas foram autenticadas, rubricadas pela presidência e pelo primeiro secretário e a sessão foi transparente. A condução dos trabalhos aconteceu sem nenhum contra-senso”, afirma.

Edson disse ainda que a Ata da sessão estará disponível

Edson disse ainda que a Ata da sessão revela o que aconteceu e que estará disponível na Câmara para quem quiser analisar. A entrevista com o presidente rechaça a informação de que ouve equívoco na votação, divulgada pelos seus opositores como favorável ao ex-prefeito Abimael Teixeira, ou seja, a notícia que vinha sendo amplamente destacada nos meios de comunicação, com exceção do Blog Marcos Frahm, era de que as contas teriam sido aprovadas, o que não condiz com a realidade, segundo o líder. Morosidade – Ele relatou também que, o julgamento das contas, estava previsto para ocorrer no início de setembro, mas a postergação da votação se deu pela falta de contato da Câmara com o ex-prefeito, que teria de confirmar o recebimento do ofício informando sobre o processo. ”Não pode haver julgamento sem réu. O ex-prefeito não confirmava que teria recebido o ofício e nós teríamos tentado esse contato por três vezes, e só foi possível encontrá-lo através de um oficial de justiça, que entregou a ele o comunicado da Câmara”, concluiu.

Nota originalmente publicada às 10h50