”Não serei candidato a nada em 2014”, diz Nelson Portela

‘Sentei com meus aliados e decidir que não serei candidato a nada’

O prefeito de Maracás, Nelson Portela (PT), que também atuou como presidente da Associação dos Municípios do Vale do Jiquiriçá, e segundo secretário da União dos Municípios da Bahia – UPB, descartou, peremptoriamente nesta segunda-feira (19) sua cogitada candidatura de deputado estadual nas eleições do ano que vem. Ainda no ano passado, antes de findar o seu segundo mandato como prefeito de Maracás, o petista chegou a revelar em entrevista concedida ao Blog Marcos Frahm que disputaria vaga na Assembleia Legislativa da Bahia. Recentemente, houve uma cogitação para que Portela ingressasse na administração de Jaques Wagner, através da indicação do seu padrinho político ”Rui Costa”, como um dos membros do segundo escalão do governo, mas o ex-prefeito não foi nomeado pelo Chefe do Executivo baiano. ”Apesar de toda essa conversa na imprensa, não estava nada decido sobre minha possível ida para o Estado. Por questões particulares, eu decidir me afastar por um período da política e procurar cuidar das minhas empresas, ficar mais próximo de minha família”. Candidatura – ”Realmente ouve a intenção do nosso grupo político, para que eu me candidatasse a deputado, mas eu já sentei com meus aliados e decidir que não serei candidato a nada em 2014. A minha participação na próxima eleição será como colaborador da campanha de Rui, que terá todo o meu apoio, caso seja candidato a governador”. Apesar das declarações, Nelson Portela disse não se furtar a conversar, na condição de militante do PT, sobre a sucessão estadual do próximo ano. ”Conversarei política em qualquer lugar, a qualquer hora, a política está no sangue”. Indagado sobre a administração do prefeito -primo, Paulo dos Anjos, Portela preferiu se esquivar sobre a gestão do atual mandatário – dando mostras de que a relação com Dos Anjos não está as mil maravilhas. ”Eu prefiro não comentar, para não achar que estou querendo me envolver na administração. Paulo precisa ouvir mais”, concluiu. 

Foto: Blog Marcos Frahm