Ao participar da entrega das obras de ampliação do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) em Itabuna, nesta sexta-feira (14) o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou sobre os avanços e aproveitou para pontuar deficiências na área da Saúde pública em grandes municípios da Bahia, citando, como exemplo, a falta de uma maternidade municipal na capital baiana.
”Essa região não tinha uma maternidade de alta complexidade, nós construímos e está funcionando. Ilhéus não tinha um hospital, nem estadual, nem municipal e nós construímos o Costa do Cacau, que está funcionando, graças a Deus e, esse hospital, que é municipal, nós ajudamos a ampliar a modernizar. Fizemos duas policlínicas, mais de trinta unidades básicas, unidades de pronto-atendimento e eu parabenizo o prefeito o Augusto Castro porque a Bahia é um pouco diferente da maioria dos outros estados. Na maioria dos estados, as grandes cidades têm hospitais grandes e ajudam o estado a cuidar da saúde. Na Bahia é ao inverso, os pequenos municípios têm hospitais e os grandes municípios não possuem hospitais. Por exemplo, Salvador, até recentemente não tinha hospital, hoje só tem um pequeno hospital, não tem nenhuma maternidade, Vitória da Conquista não tem hospital, Feira de Santana não tem hospital”, alfinetou Rui Costa, citando as três maiores cidades da Bahia, geridas por gestores de oposição ao Governo.
Entretanto, Rui revelou que teve um encontro recente o prefeito de Feira, José Ronaldo, tendo discutido com o opositor a questão da Saúde pública na Princesa do Sertão. Para o ministro, que foi governador da Bahia e responsável pela criação do projeto de instalação de policlínicas de Saúde em regiões diferentes os grandes municípios precisam dividir a tarefa com o Estado na Saúde e fazer investimentos com a construção de hospitais que possam desafogar os atendimentos nos grandes centros.
