O desempenho exitoso do prefeito de Jequié, Zé Cocà (PP) nas urnas, não apenas na cidade onde governa, mas em municípios do entorno, onde aliados foram eleitos e reeleitos, exemplos de Manoel Vitorino, Aiquara, Apuarema, Itiruçu, Lafaite Coutinho, Lagedo do Tabocal, Jaguaquara, Maracás e outros lhe consolida como liderança regional que reflete em outros centros do Estado, inclusive na capital baiana. Aliás, Cocá, já é uma figura conhecida no cenário político baiano, exerceu o cargo de deputado estadual depois de ter sido coordenador dos consórcios públicos da Bahia, cargo que lhe foi confiado pelo ex-governador Rui Costa (PT), seu ex-aliado e desde 2022 vem ganhando afagos do principal algoz do PT baiano, o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, que ao conceder entrevista na última segunda-feira (11) ao podcast do site Política Livre citou o prefeito reeleito da Cidade Sol como um dos nomes da oposição na Bahia que poderiam concorrer ao mesmo cargo que ele almeja, o de governador, ou compor a chapa majoritária nas eleições 2026.
”Para mim, é muito importante que tenhamos novos nomes. Porque chegando em 2026, o melhor dos mundos é que eu possa decidir se serei ou não candidato, e não que eu serei porque não tem outro. Hoje, Bruno Reis é uma liderança inquestionável, como é Zé Cocá, prefeito de Jequié, reeleito com a maior votação proporcional de todo o Brasil e que tem uma bagagem de deputado estadual e experiência de gestão”, disse ACM Neto em um trecho da entrevista, prometendo mudar a linha se for candidato ao Palácio de Ondina novamente. Em 2022, a junção de Cocá com Neto incomodou o Governo, que apesar da disputa emblemática venceu nas urnas com Jerônimo e Geraldinho eleitos governador e vice.