Jaguaquara: Raimundo diz que o poder econômico da máquina pública teve interferência forte na eleição

Ao sofrer derrota acachapante nas eleições 2024 em Jaguaquara, o ex-vereador Raimundo do Caldo (PSD) reapareceu, nesta quinta-feira (10) para fazer um balanço da sua campanha em programa de rádio, emissora Povo AM/FM, do Sistema Pazzi de Comunicação e, na sua avaliação, o resultado das urnas, que confirmou à reeleição da sua adversária, a prefeita Edone Agostinone (PT) teve a interferência do poder econômico da máquina pública.

Raimundo voltou a criticar a não realização de concurso pública em Jaguaquara, a contratação considerada por ele excessiva de servidores e disse que a eleição lhe serviu de aprendizado. ‘’Além de um aprendizado, mais conhecimento, conhecer melhor a realidade do nosso povo, mas, enfim, o resultado, a gente respeita de forma democrática, embora a gente não consegue entender, mas a gente respeita. Nós temos também questões de justiça, uma ação contra o abuso de poder econômico, o abuso de contratos excessivos, os números, o valor, uma discrepância muito grande, tipo assim: você comprava no ano de 2023 R$ 30 mil de cestas básicas, quando se aproxima da eleição você compra R$ 300 mil e esse aumento é só por conta do período eleitoral, quando se passa, o que era R$ 300 volta para R$ 30 e as necessidades as pessoas continuam tendo. As pessoas não precisam de cuidado só nesse período, mas tocamos o barco pra frente’’, disse Raimundo em dado momento da entrevista concedida aos radialistas Dilson Pirôpo e Tina.

Na reta final da campanha, a coligação do candidato ajuizou, na Justiça Eleitoral, uma Ação de Abuso de Poder Econômico contra a campanha de Edione e entre as alegações estaria a distribuição de cestas básicas no período eleitoral. Edione foi reeleita com 66,72 % dos votos válidos, 17.380 votos, uma frente que representa mais votos do que os que foram conquistados por Raimundo, que teve 33,28 %, 8.669 votos.