A organização entre o PSDB-Cidadania e o Solidariedade para a formação de uma federação tem se afunilado. Com debates intensos ocorrendo em Brasília, alguns estados ainda possuem pendências de direcionamento, porém, apesar disso, o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força indicou que o desfecho deve ser positivo.
“Nós estamos bem [a relação dos partidos]. Estamos conversando sobre isso, várias reuniões. E, esse período eleitoral deu uma parada, porque o pessoal fica atrás de voto e de dinheiro agora. Então, vamos retomar isso quando acabar a eleição. Pelo nosso lado a gente quer construir uma federação logo depois da eleição. Terminar essa discussão esse ano ainda, para a gente entrar no ano que vem com a federação preparada para as eleições de 2026”, indicou ao Bahia Notícias.
Mesmo estando em polos opostos na Bahia, a federação é vista com bons olhos através do cenário nacional. Para o deputado federal Adolfo Viana (PSDB), as legendas não devem encarar problemas com a federação. O movimento tem avançado em Brasília, com um encontro envolvendo as cúpulas partidárias sendo realizado desde o início de maio.
Na Bahia, o Solidariedade é presidido pelo deputado estadual Luciano Araújo. Para Viana, a relação partidária é “ótima”. “Luciano Araújo é um deputado muito sério e trabalhador. Se viermos fazer uma federação com o Solidariedade, será um prazer estar ao lado dele nesta jornada”, destacou Adolfo ao Bahia Notícias.
Para Luciano, a relação entre Solidariedade e PSDB é “a melhor possível”. Mesmo com a fala coincidindo com a de Adolfo Viana, Araújo indicou que o caminho a ser percorrido para a efetivação da união na Bahia deve ser longo. “Nunca tratamos de federação aqui na Bahia. Houve uma conversa para as eleições de 2026, lá em Brasília, mas, segundo a executiva nacional, não tem nada definido”, comentou.
Algumas arestas devem ser aparadas, já que o Solidariedade integra a base do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), contando com deputados estaduais Luciano Araújo e Pancadinha (que se comporta como oposicionista), e não tem representação federal. Já os tucanos, que possuem, além de Viana na Camara dos Deputados, três parlamentares na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) Jordávio Ramos, Tiago Correia e Pablo Roberto, integram a oposição no estado. Com informações do site Bahia Notícias