Vale do Jiquiriçá: Prefeitos se reúnem e discutem soluções sustentáveis para gestão de resíduos sólidos, o fim de lixões

Prefeitos se reuniram nesta sexta-feira em Maracás. Fotos: Blog do Marcos Frahm

Gestores públicos que integram o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jiquiriçá – CONVALE, se reunião, nesta sexta-feira (09), na sede da entidade representativa, em Maracás e, na pauta das discussões, debateram alternativas adequadas para a destinação de resíduos sólidos na região e cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos no ano que marca o limite de tempo para as prefeituras realizarem as adaptações necessárias, para o fim de  depósitos de lixo a céu aberto, ou seja, os lixões nos municípios.

A intenção do Consórcio, segundo o presidente e prefeito de Nova Itarana, Antonio Danilo, é auxiliar as prefeituras, com profissionais técnicos, na elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico. ”Fizemos uma busca dos TACs que os prefeitos tem com o Ministério Público sobre zerar os seus lixões. Alguns municípios já estão com zero lixão, como o município de Cravolândia e outros estão se adaptando. Foram apresentadas algumas soluções, alguns profissionais que vão fazer parte do consórcio em um novo programa do governo do estado junto aos consórcios, que é o Parceria Mais Forte e trazendo os profissionais para fazer estudo em todo o Vale do Jiquiriçá, para que a gente possa escoar os produtos, tanto os industrializados como os produtos da agricultura familiar, para que sejam comercializados dentro do território”, explicou o presidente do CONVALE.

Participaram do encontro os prefeitos de Maracás, Soya Novaes, de Planaltino, Romi Lisboa, de Irajuba, Antonio Sampaio, de Lagedo do Tabocal, Marquinhos Senna e Lorena Di Gregório, de Itiruçu, além da diretora do Consórcio, Taise Dias, e outros membros da equipe. Os prefeitos discutiram também a participação do Território de Identidade no Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Mata Atlântica da Bahia – Parceiros da Mata – do Governo do Estado da Bahia.

A iniciativa tem como foco a solução de problemas como os de baixa produção e produtividade e vulnerabilidade a mudanças climáticas (CC) das atividades da agricultura familiar, degradação ambiental e desmatamento, serviços insuficientes de abastecimento de água para consumo humano e falta de saneamento em comunidades rurais.