Mais um juiz sorteado para atuar na apreciação do caso envolvendo o deputado estadual Binho Galinha (PRD) se declarou suspeito para julgar o processo. Desta vez, a juíza Ivonete de Sousa Araújo, apontou para razões de “foro íntimo” para não assumir a ação.
A decisão, protocolada na última sexta-feira (24), também dá ciência à 2ª substituta designada para julgar a ação. Essa é, pelo menos, a terceira alteração nos julgadores da ação envolvendo o parlamentar, que é considerado o principal alvo da Operação El Patron, deflagrada em Feira de Santana.
Ação já bloqueou pelo menos R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobrou um valor total de R$ 700 milhões, acrescentando soma correspondente a danos morais cometidos pela organização criminosa.
Anteriormente, a juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho, que esteve a frente das decisões envolvendo o caso do deputado foi removida da comarca de Feira de Santana para Salvador. A remoção, por critério de merecimento, foi autorizada pelo Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Logo após, em decisão expedida pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana, o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, também declarou-se suspeito para julgar a ação.
A justificativa apontada no documento teve como motivo principal ”foro íntimo”. O juiz é titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Feira de Santana desde 2015. As informações são do site Bahia Notícias