A vaquejada, intrínseca à cultura nordestina, transcende o mero espetáculo esportivo. É um mergulho nas raízes de uma tradição que ecoa através dos tempos, uma celebração que une homens e animais em uma dança simbiótica de destreza, força e coragem. É o resgate de um passado que moldou identidades e sustentou comunidades, sendo mais que uma competição, uma expressão viva da história e do modo de vida do nordestino.
A vaquejada do Parque Miguel da Hora celebra sua 13ª edição, que acontecerá nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro, reunindo amantes da tradição equestre para um evento marcante. Com anos de história, o parque se tornou palco de habilidades vaqueiras, promovendo a cultura regional e fortalecendo os laços da comunidade Jaguaquarense.
O entusiasmo dos participantes e a energia contagiante tornam cada edição um sucesso, consolidando a vaquejada como uma tradição venerada no cenário local.
Nesse contexto, é com gratidão que reconhecemos e agradecemos ao governo do estado da Bahia por seu apoio fundamental, representada pela Sufotur, junto ao Parque de Vaquejada Miguel da Hora, ao compreender a importância cultural e social da vaquejada, o governo não apenas reconhece nossa herança, mas também abre as portas para que todos possam vivenciar essa tradição de perto.
A parceria estabelecida, que permite o acesso a festa mediante a doação de 1kg de alimento, é um gesto de inclusão e solidariedade. Ao democratizar a participação, o governo não apenas viabiliza a preservação da vaquejada, mas também promove um ato de generosidade, canalizando os esforços de todos para o bem comum, no qual os alimentos serão destinados ao Projeto Bahia Sem Fome.
Esse apoio não apenas fortalece o evento, mas também reverbera na economia local, impulsionando setores como o turismo e a gastronomia. A vaquejada, ao se tornar acessível a um público mais amplo, se transforma em um catalisador de desenvolvimento, criando laços entre as tradições culturais e a promoção do bem-estar social.
Assim, celebramos não apenas a competição nas pistas de vaquejada, mas também a parceria construída entre o governo e a comunidade, entre o presente e o passado. Juntos, somos guardiões de uma herança que pulsa em nossas veias, e a vaquejada se torna não apenas um evento, mas uma expressão coletiva de identidade e resistência.
Que essa parceria prospere, inspirando outras formas de apoio a manifestações culturais que são a essência de nossa sociedade. Que o legado da vaquejada continue a ser celebrado e preservado, não apenas nas pistas de corrida, mas nos corações de todos que reconhecem a importância de manter viva a chama da tradição.