Uma empresa terceirizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para se responsabilizar pelo controle de ponto, depósitos e emissão de holerites da Corte, está sendo acusada de ter dado calote nos funcionários do tribunal, que pagava R$ 1.083 milhão por mês pela prestação de serviços. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (20), pelo jornal Folha de S.Paulo.
Ao anunciar que iria fechar as portas repentinamente, a S&G prejudicou cerca de 400 trabalhadores de 34 fóruns e outras unidades do Judiciário. Diante da decisão tomada pela terceirizada, o TJ-SP bloqueou verbas destinadas à empresa para honrar os salários dos servidores, assim como fez um novo pedido de contratação e proposta de rescisão unilateral.
Em nota, a Corte afirmou que notificou a empresa para regularização da inadimplência. ”Como não houve a regularização, a contratada foi notificada sobre a possibilidade de aplicação das sanções contratualmente previstas, por meio de um processo administrativo. A sanção administrativa está sendo tratada em processo apuratório autuado por descumprimento contratual.”