O prazo de inscrições para o Edital 2023 do Programa Mais Futuro termina nesta sexta-feira (25). Cerca de seis mil novos estudantes das universidades estaduais (considerando as matrículas do primeiro e segundo semestres letivos do ano em curso) deverão se inscrever, conforme expectativa da Secretaria da Educação do Estado (SEC). O novo edital – publicado no Diário Oficial do Estado, no último 30 de junho – reflete o compromisso do governo do Estado com o fortalecimento da política estadual de assistência e permanência estudantil. O orçamento do programa previsto, este ano, é de R$ 45 milhões. Para realizar as inscrições, os interessados devem acessar o portal da Educação: www.educacao.ba.gov.br
A renovação do Mais Futuro, a cada ano, ratifica a importância social, educacional, econômica e política do programa que, através de pagamentos do auxílio-estudantil, contribui para o atendimento das necessidades dos estudantes em situação de pobreza e vulnerabilidade social, garantindo a sua permanência na universidade. O aluno que mora a até 100 km do campus de matrícula recebe o auxílio-permanência no valor de R$ 300, ao longo de 11 meses, e é enquadrado no Perfil Básico. Já o que reside a uma distância superior a 100 km do campus de matrícula e precisou mudar de domicílio para frequentar o curso faz parte do Perfil Moradia e recebe o valor de R$ 600, por 12 meses.
Vitor Ferreira da Costa, 23 anos, estudante do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), fala sobre a relevância do programa na sua vida acadêmica. ”O Mais Futuro é de suma importância para a minha permanência na UNEB. Para nós, de classe social desfavorecida, esses programas assistenciais são essenciais, pois podemos contar com o auxílio durante todo o curso, nos ajudando a arcar com as despesas que a faculdade exige, principalmente para mim, que moro em uma cidade que não é a da universidade”.
O Mais Futuro beneficia estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presencial nas quatro universidades estaduais (UNEB, UESC, UEFS e UESB), desde que não tenham concluído nenhum outro curso de nível superior e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no CadÚnico. Desde que foi criado, em 2017, o programa já beneficiou 24.450 universitários, a partir de um investimento do governo estadual de mais de R$ 222 milhões. Atualmente, o programa atende a 8.655 estudantes ativos das quatro universidades estaduais.