Em artigo publicado nesta quarta-feira (26), cientistas apontaram que O CAR-T, medida de terapia celular aplicada ao tratamento de cânceres do sangue com casos de remissão total de tumores, pode ser utilizado em outras condições do mesmo tipo.
Os pesquisadores apuraram e investigaram se a ferramenta seria eficiente para tratar asma, lúpus, diabetes tipo 1 e infecções por fungo. Mesmo promissores, os resultados ainda são considerados experimentais. Porém, foram indicados como grande potencial no segmento, segundo os trabalhos apresentados pelos os cientistas. O artigo publicado pelos pesquisadores reúne as principais investigações iniciais já feitas sobre o CAR-T.
O método utiliza linfócitos T, células do sistema imunológico, para atacar de forma específica o que causa as enfermidades. Os linfócitos são retirados do organismo do paciente, passam por modificação genética para atacar as células associadas à doença e, depois, são implantados no indivíduo.
No Brasil, o CAR-T registrou resultados positivos em cânceres sanguíneos, a exemplo do linfoma e leucemia. Nos tumores sólidos, a tecnologia não mostrou potencialidade, porém, o quesito ainda é um ponto de investigação. Novas pesquisas e estudos buscam maneiras de superar a barreira dos cânceres sólidos.