O vereador Soldado Gilvan foi a sede do 19º Batalhão da Polícia Militar de Jequié, nesta sexta-feira (2), para participar da solenidade de entrega, pela Prefeitura, de viaturas para o programa Ronda Escolar, e disse ter sido surpreendido com a determinação do Coronel PM Souza Júnior, comandante da unidade, por tê-lo mandado deixar o local.
Revoltado, o PM da reserva, diretor da APPM e vereador, Soldado Gilvan, esbravejou. Vídeo publicado em redes sociais mostra o momento em que o parlamentar demonstra toda a sua insatisfação com a atitude do Coronel.
”Hoje passei o maior constrangimento de toda a minha vida. Estive no 19º BPM/Jequié na condição de vereador e representando a Câmara Municipal, acompanhando o prefeito do município, secretários municipais e vereadores, no ato de entrega pela Prefeitura de viaturas para a Ronda Escolar. Nesse momento, chegou até a mim um oficial subalterno (Capitão) trazendo uma mensagem do comandante que esse vereador e diretor jurídico da APPM, DEVERIA EE RETIRAR DO QUARTEL, POIS NÃO ERA BEM VINDO ALI”, escreveu.
Segundo o vereador, de imediato, disse que não sairia, e que estaria ali representado a Câmara. ”Não conformado, o próprio Comandante se aproximou de mim e disse que era para me retirar do Batalhão que eu não era bem-vindo. O que resultou a minha indignação e revolta diante desse episódio, presenciado por dezenas de pessoas”, disse.
De acordo com Soldado Gilvan, a revolta do Comandante é por conta de Moção de Repúdio aprovada pela Câmara de ato praticado por esse mesmo Comandante, quando da detenção de sete honrados policiais militares, sem nenhuma prova no referido processo.
”Foi humilhante e constrangedor, ser pedido para sair de uma unidade militar na qual atuei durante 16 anos quando trabalhei na Ativa da Policia Militar e hoje, embora vereador, sou policial militar da reserva”. Por fim, afirmou que buscará remédio jurídico para sanar todo o tipo de constrangimento, abuso de autoridade e dano moral. *por Souza Andrade / site Jequié e Região
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