O chefe de gabinete do Estado, Adolpho Loyola, falou sobre a distribuição de recursos do Governo entre os municípios baianos para a realização dos festejos juninos. Diante dos comentários de que o Governo estaria beneficiando cidades governadas por prefeitos aliados em detrimento de outras geridas por adversários, Adolpho foi indagado pelo Blog Marcos Frahm, na noite deste sábado (20), em Jequié e negou o favorecimento, tendo afirmado que a questão político-partidária não interfere no apoio cultural, mas que é preciso atender aos requisitos exigidos no edital referente aos festejos.
”Tem um edital, que é lançado e todos os municípios podem fazer a adesão. O valor eu não sei ao certo, mas acho que é até R$ 120 mil reais para estrutura e para essas coisas. Quanto a banda e atrações é uma ação que os deputados fazem através de emendas, outros o governo pode fazer aporte. Todo município, se não estiver com restrição ele pode acessar, preenchendo os requisitos ele terá acesso a esses recursos e o outro é o deputado, o governador quem decide de uma forma discricionárias para ele colocar as atrações. Quem tem tradição, tem tradição e o governo leva isso em conta também. Nós fizemos o lançamento do São João em Sáo Paulo, Minas, Brasília e nós convidados todos os municípios que não temos relação política, como Santo Antonio de Jesus, Senhor do Bonfim, Cruz das Almas.’’, justificou.
Apesar da explicação de Adolpho, os comentários dos meios políticos na região são de que o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), reagiu, na útlima semana, contra a sinalização do Governo de estinar ao município valor considerado irrosório para o tamanho da festa, cujo investimento da Prefeitura ultrapassa os R$ 5 milhões. De acordo com informaçõs, Maracás, no Vale do Jiquiriçá, também ainda não teria redebido o aporte financeiro para o evento junino.