O presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores na Bahia, Éden Valadares, defendeu a legitimidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. Em uma carta aberta que será transmitida ao na Sessão Especial na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (17), o dirigente se solidarizou com a mobilização do Abril Vermelho e enalteceu a luta do grupo
”Uma agenda cada vez mais urgente e contemporânea”, disse. Valadares acrescentou ainda que o MST é o mais ”generoso” dos movimentos e está sempre presente nas principais lutas da classe trabalhadora.
”Defender a luta do MST e dos movimentos sociais do campo é estar ao lado da Constituição Federal e seu instrumento de desapropriação da terra para fins de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas. Uma agenda cada vez mais urgente e contemporânea, aliada às preocupações mundiais de defesa do meio ambiente e da busca por mais igualdade e justiça social”, afirmou Éden na carta.
”O PT Bahia se solidariza com a mobilização do Abril Vermelho e refuta a estratégia fascista de organizar milícias armadas para perseguir e atacar o MST. A questão fundiária e a concentração de terras no Brasil são uma profunda chaga que impedem o desenvolvimento do nosso país, o combate à fome e à extrema pobreza, a possibilidade de maior igualdade regional e, em último caso, a constituição de um Brasil realmente democrático”, continuou o dirigente.Na carta, o presidente do PT Bahia diz ainda que a luta do MST desnuda erro histórico da questão fundiária e concentração de renda e ”lança luz sobre o grave quadro social e auxilia governos e sociedade civil a produzirem soluções pactuadas para o problema”.
”Defender a luta do MST e dos movimentos sociais do campo é estar ao lado da Constituição Federal e seu instrumento de desapropriação da terra para fins de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas. Uma agenda cada vez mais urgente e contemporânea, aliada às preocupações mundiais de defesa do meio ambiente e da busca por mais igualdade e justiça social”.
ATO DO MST NA AL-BA
Integrantes do MST iniciaram o dia com um ato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nsta segunda-feira (17). Presentes na entrada do prédio do legislativo baiano, os representantes do movimento se reuniram com instrumentos musicais.
O ato ocorre em um momento em que a Casa discute a possibilidade da instauração de uma CPI no legislativo, para investigar a atuação do movimento em terras na Bahia.
Na última semana, o requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ocupações foi publicado, no Diário Oficial da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O MST indicou, através de nota, que o movimento tem na agenda um ”café coletivo agroecológico, solidariedade com doação de alimentos para a campanha Bahia Sem Fome”.
Além disso, está previsto um ato em ”denúncia ao aumento da violência no campo e em defesa da democracia e Reforma Agrária” e uma exposição dos produtos da Reforma Agrária e das Escolas do Campo e Centros de Formação do MST na Bahia. O ato também marca os 27 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás. Com informações do site Bahia Notícias