O Comandante da Guarda Municipal de Jaguaquara, José de Souza, concedeu entrevista ao radialista Dilson Pirôpo [Rádio Povo] na tarde desta quinta-feira (13) para esclarecer o que levou os guardas municipais a deter e agredir um jovem na noite de quarta-feira (12) no bairro Cruzeiro, conforme mostram imagens que circulam em rede social e veículos de imprensa.
De acordo com José de Souza, a Guarda teria sido acionada pela PM, que atendia outra ocorrência no momento, para dar apoio numa ação após o comunicado de arrombamento em um veículo estacionado. ”O que a gente apurou foi que três elementos passaram na praça da feira, deflagraram três tiros de arma de fogo e seguiram para o bairro do Cruzeiro. Quando foi mais tarde, o pessoal da PM solicitou o apoio da Guarda Municipal, estava tendo um arrombamento num carro de um taxista, na porta da casa dele. Aí, a guarnição da GCM se deslocou e, quando chegou lá, o dono do veículo estava em luta corporal com o elemento. Os outros empreenderam fuga. UM dos elementos o dono do carro conseguiu deter e estava em luta corporal. Quando a guarnição chegou, ele sempre resistindo a prisão, o guarda conseguiu o algemar, mas ao adentrar no camburão da viatura, ele ficou chutando o guarda e tentando empreender fuga”, disse o Comandante, tendo justificado que, em Jaguaquara, a GCM atua em parceria com a Polícia Militar. ”A guarda faz a ronda ostensiva, tem poder de prender sim. Hoje trabalha em conjunto, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal” relatou.
A Prefeitura de Jaguaquara não se pronunciou. José garantiu que as medidas cabíiveis serão tomadas, que o setor jurídico da gestão pública municipal acompanha o caso e que os guardas envolvidos na ação serão asfatados da função pelo período de trinta dias, até que seja concluída a apuração sobre o assunto.