O bolsonarista radical Adalton da Silva Araújo, 43 anos, morador de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, é uma das 140 pessoas envolvidas nos atos de terror de 8 de janeiro, em Brasília, que tiveram as prisões mantidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O site g1 informou que tentou contato com a defesa do bolsonarista radical, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.
Moraes decidiu ainda libertar outras 60 pessoas que foram detidas no dia dos atos, quando radicais bolsonaristas invadiram e depredaram a o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (leia mais abaixo).
No caso dos 140 radicais que foram mantidos detidos, o ministro converteu a prisão em flagrante deles em prisão preventiva, que não tem prazo para terminar.
Em nota, o ministro justificou a medida apontando a necessidade de garantir a ordem pública e ‘a efetividade das investigações”.
Depoimento do baiano
Em depoimento à Polícia Civil, no qual a TV Globo teve acesso, o baiano disse que viu a multidão entrar no prédio da Esplanada, quebrar vidros, mas não participou dos atos de vandalismo.
Segundo o documento, Adalton da Silva Araújo disse que chegou no Distrito Federal dois dias antes do protesto, com dois amigos, conhecidos como ”Mineiro” e ”Cal”, em um carro.
Ele também contou que soube da manifestação por meio das redes sociais e que o veículo pertence a ”Mineiro”. Ao chegar em Brasília, o baiano ficou com os amigos em uma barraca, em uma área na frente do quartel general do Exército. Nesse local, o trio se alimentou em cozinhas voluntárias, instaladas pelos manifestantes.
Adalton, que tem um filho e mora no bairro Santa Mônica, contou à polícia que a alimentação não foi cobrada pelos manifestantes ao trio. Ele tem o ensino básico incompleto e disse ser evangélico.