Quando os ataques de manifestantes bolsonaristas começaram neste domingo (8), empresas de saúde levantaram o alerta com receio de impactos sobre o fornecimento. O SindHosp (hospitais, clínicas, laboratórios e outros estabelecimentos do setor em São Paulo) diz temer que ”essa turbulência política possa afetar o setor, já impactado pela pandemia e pela falta de medicamentos e suprimentos”.
As rodovias de quatro estados que haviam sido bloqueadas por extremistas no domingo foram liberadas pelas forças de segurança na madrugada desta segunda-feira (9). ”Desde a pandemia, serviços de saúde enfrentam dificuldades no abastecimento de medicamentos, equipamentos e insumos de saúde”, afirma a entidade.
Segundo Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a situação é delicada porque, devido aos outros problemas, os hospitais já estão trabalhando com reposições pontuais e substituição de medicamentos por similares. ”Agora, com essas ações golpistas, estamos apreensivos com maiores impactos no setor de saúde.”