A ativista cubana Yoani Sánchez deixou o Rio de Janeiro nesta segunda-feira com críticas aos manifestantes pró-Cuba que tumultuaram a viagem dela pelo Brasil. No Twitter, ironizou: “Por dois dias (período em que Yoani esteve no Rio), não houve manifestantes contra mim. Não se manifestaram no Rio de Janeiro. O que houve? Não pagaram a passagem para eles?”. Durante a estada da cubana no país, ela passou por Pernambuco, Bahia, Brasília, São Paulo e, por último, Rio de Janeiro. Nas quatro primeiras unidades da federação, a blogueira enfrentou protestos. Em alguns casos, o evento programado teve de ser cancelado pela confusão armada por grupos favoráveis ao regime castrista. Conforme VEJA revelou, antes da chegada de Yoani ao Brasil, o governo cubano escalou um grupo de agentes para vigiá-la e recrutou outro com a missão de desqualificá-la a partir de um dossiê. Pelo microblog, acrescentou: “A minha hipótese é de que os atos de intolerância contra mim fracassaram como estratégia (do regime cubano). A solidariedade gerada foi maior do que a rejeição”, escreveu. Yoani agradeceu os que a ajudaram durante a passagem pelo Brasil e também aos que “de forma respeitosa mostraram o desacordo em relação à minha visita. Isso é democracia”. Leia mais em Veja.