Na sessão conjunta do Congresso Nacional, marcada para esta segunda-feira (27), dos 36 vetos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a Projetos de Lei e Medidas Provisórias aprovadas pelo Legislativo, a Câmara e o Senado analisam o veto à proposta que cria as federações partidárias, considerado um dos mais urgentes, já que a nova regra só passará a valer nas eleições de 2022 se entrar em vigência até 1º de outubro.
O sistema permite que dois ou mais partidos se reúnam em uma federação e atuem como se fosse uma única legenda. A união será regida por normas já em vigor, como a fidelidade partidária, permanência por, no mínimo, quatro anos e só poderão ser constituídas até a data final do período de realização das convenções partidárias.
No Senado, que analisa o veto primeiro, como um acordo foi fechado entre as duas Casas, há pouca resistência às federações. Já na Câmara, os partidos de esquerda votarão pela derrubada do veto. Já o governo articula para manter o veto.