A diretoria da APLB – Sindicato de Jequié encaminhou, na quarta-feira (09), documento ao governo municipal solicitando resposta sobre a integralização do Piso Salarial Profissional do Magistério Municipal. A entidade sindical esclarece que a gestão não responde à categoria quanto a proposta aprovada pelos professores em parcelar 17,43% em cinco ainda em 2021 e, tampouco apresenta outra proposta.
De acordo explicação da entidade, o percentual de 17, 43% representa a dívida que o Município de Jequié criou com a não aplicação do Piso em 2019 e 2020. “Os professores municipais consideraram que este percentual em sua forma integral provocará um alto impacto na folha de pagamento de pessoal da prefeitura, por isso aprovaram o parcelamento em cinco vezes dentro do ano de 2021”, enfatiza a entidade. Essa proposta aprovada pela categoria foi encaminhada ao Governo Municipal no dia 26 de abril de 2021.
Segundo a APLB, de lá para cá, a entidade já teve uma reunião com o Prefeito e o Procurador Geral, também já participou de outra reunião com a Secretária Municipal de Educação e na semana passada com a Secretária Municipal de Administração e o Procurador Geral, mas quando é colocada em pauta uma resposta sobre a integralização do Piso Salarial, a justificativa é que a Prefeitura Municipal de Jequié está enfrentando dificuldades financeiras, argumentação que não convence os professores, pois há um financiamento federal para dar conta da valorização do magistério municipal.
A professora Caroline Moraes, diretora da APLB de Jequié, reforça ”que não é possível a falta de disposição do governo em garantir um direito dos professores que é legal, é preciso encontrar saídas. Os professores querem dialogar, porém não aceitam o silêncio sobre resolver essa situação que está provocando o arrocho salarial nas finanças dos professores que além de ter os salários reduzidos sem a gratificação valorização/regência, estão também sem a atualização do Piso.” Com informações do Jequié Repórter