Maior hospital público do Norte-Nordeste, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) realizou, durante a pandemia da Covid-19, a terceira cirurgia combinada intrarenal. Dessa vez, o procedimento foi indicado para tratar cálculo renal e em ureter de um paciente de 56 anos que possuía rim único.
A cirurgia combinada intrarenal utiliza o que há de melhor em tecnologia para tratar cálculo renal, mas – conforme lembra o urologista Bruno Falcão – somente é recomendada para casos mais complexos. “É uma técnica endoscópica utilizada para resolver problemas no rim e no ureter, ao mesmo tempo. Invés de o paciente ter de submeter a duas cirurgias, conseguimos tratá-lo de uma só vez”, conta.
Entre os benefícios dessa cirurgia estão a resolução da patologia com mais rapidez e com menor complicação, o que reduz a necessidade de um novo procedimento. ”Por se tratar de uma técnica minimamente invasiva, a cirurgia combinada intrarenal apresenta menor tempo cirúrgico e menor sangramento”, conclui Bruno, que foi o responsável pelas três cirurgias – sendo a última na quinta-feira (13).
Desde março de 2020, quando teve início a emergência sanitária desencadeada pelo novo coronavírus, o HGRS já realizou 805 cirurgias urológicas. ”Não paramos de funcionar em nenhum momento da pandemia. Priorizamos os pacientes advindos das emergências, pacientes egressos caracterizados como urgência e alguns pacientes eletivos ambulatoriais”, explica o coordenador do serviço de urologia da instituição, o urologista Joabe Carneiro.