A Heineken anunciou vai demitir 8.000 funcionários. A dona da cerveja Amstel disse em comunicado na quarta-feira (10) que vai cortar quase 10% de sua força de trabalho global e buscar uma economia de 2 bilhões de euros – em torno de US$ 2,4 bilhões ou R$ 12,9 bilhões – em dois anos.
”O impacto da pandemia em nossos negócios foi ampliado por nossa exposição local e geográfica”, disse o CEO Dolf van den Brink, que assumiu o comando da empresa em junho do ano passado.
A Heineken estima que, no final de janeiro, menos de 30% dos pubs, bares e restaurantes estavam abertos na Europa, devido a lock downs e restrições de circulação adotados por causa da segunda onda de Covid-19. O continente é o maior mercado da cervejaria, cuja receita caiu 16,7% em 2020 em relação ao ano anterior.