Por meio do Ministério da Saúde, o governo federal gastou em média R$ 4,2 mil com passagens aéreas e diárias de cada um dos médicos que enviou a Manaus para fazer rondas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e incentivar o uso de remédios sem eficácia contra a Covid-19.
Uma das medicações que os profissionais envolvidos na ”missão” tentam incentivar outros colegas a utilizar é a cloroquina, que já contribuiu para a demissão de dois ministros da saúde durante a pandemia. O remédio, muito divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não possui qualquer evidência de que é efetivo no tratamento do coronavírus.
Ainda assim, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o governo gastou entre R$ 2.783 e R$ 4.535 com as passagens de avião de cada um dos médicos que recebeu diária de R$ 655. Os valores foram disponibilizados pelo Painel de Viagens do Ministério da Economia.