O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo de 48 horas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentar informações sobre a decisão de suspender os testes da vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac com o Instituto Butantã. A determinação da agência foi tomada na noite dessa segunda, 9, e provocou mal-estar com o governo de São Paulo.
Nos bastidores do Supremo, o pedido de informações de Lewandowski foi visto como uma demonstração de preocupação com recente suspensão dos testes da Coronavac após uma morte. O ministro havia indicado que não concederá liminar nas ações que tratam de vacinação de Covid-19, e sim levaria ao plenário da Corte. No entanto, a leitura entre interlocutores do ministro é que, a depender dos desdobramentos envolvendo o processo de preparação das vacinas, pode vir a ser necessário tomar alguma medida.
Mais cedo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que a decisão foi ‘técnica’ e tomada após ser informado sobre ‘evento adverso grave’ com um dos pacientes que participa dos testes da vacina. Segundo Torres, que é próximo do presidente, as informações enviadas pelo Butantã eram incompletas e por isso se fez necessário interromper os estudos da Coronavac.
”Quando temos eventos adversos não esperados, a sequência de eventos é uma só: interrupção dos estudos. A responsabilidade é nossa, de atestar a segurança de uma vacina e sua eficácia. Que outra decisão é possível diante de um evento adverso grave não esperado e com informações incompletas?”, questionou.
A versão da Anvisa diverge do Butantã, que informou durante coletiva na manhã desta terça, que enviou informações detalhadas à agência federal. O ‘evento adverso grave’ citado pela Anvisa, segundo fontes ouvidas pelo Estadão, teria sido o suicídio de um dos voluntários da vacina e o caso não teria nenhuma relação com o imunizante.
Nos bastidores do Supremo, o pedido de informações de Lewandowski foi visto como uma demonstração de preocupação com recente suspensão dos testes da Coronavac após uma morte. O ministro havia indicado que não concederá liminar nas ações que tratam de vacinação de Covid-19, e sim levaria ao plenário da Corte. No entanto, a leitura entre interlocutores do ministro é que, a depender dos desdobramentos envolvendo o processo de preparação das vacinas, pode vir a ser necessário tomar alguma medida.
Mais cedo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que a decisão foi ‘técnica’ e tomada após ser informado sobre ‘evento adverso grave’ com um dos pacientes que participa dos testes da vacina. Segundo Torres, que é próximo do presidente, as informações enviadas pelo Butantã eram incompletas e por isso se fez necessário interromper os estudos da Coronavac.
”Quando temos eventos adversos não esperados, a sequência de eventos é uma só: interrupção dos estudos. A responsabilidade é nossa, de atestar a segurança de uma vacina e sua eficácia. Que outra decisão é possível diante de um evento adverso grave não esperado e com informações incompletas?”, questionou.
A versão da Anvisa diverge do Butantã, que informou durante coletiva na manhã desta terça, 10, que enviou informações detalhadas à agência federal. O ‘evento adverso grave’ citado pela Anvisa, segundo fontes ouvidas pelo Estadão, teria sido o suicídio de um dos voluntários da vacina e o caso não teria nenhuma relação com o imunizante. Com informações do Estadão