O Brasil registrou 970 mortes pela Covid-19 e 42.489 casos da doença, nesta quinta (27). Dessa forma, o total de óbitos chegou a 118.726 e o de infecções desde o início da pandemia a 3.764.493.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
A Folha de S.Paulo ainda divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 900, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 56,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 55,2 e 62,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 49,2 mortes para cada 100 mil habitantes. A Índia, com 60.472 óbitos, também passou o Reino Unido em mortos pela Covid-19.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 17,9 mortes por 100 mil habitantes.
Boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (27) apontou que o Brasil registrou 44.235 casos de infecção pelo novo coronavírus e 984 mortes em decorrência da doença, nas últimas 24 horas.
Com os novos dados, foram registrados no país desde o início da pandemia um total de 118.649 óbitos e 3.761.391 casos confirmados da Covid-19.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.